Um pouco da história da
profissão
A história da Administração
tem início em aproximadamente em 5000 AC com os povos Sumérios, que utilizaram
tal “ferramenta” na tentativa de melhorar seus problemas
práticos. Posteriormente no Egito surgiu a necessidade de uma administração
pública organizada para operacionalizar o sistema econômico.
A mesma necessidade
ocorreu na China por volta dos anos 500 A.C e fez com que o governo chinês - Constituição de Chow - estipulasse regras e princípios para a administração (8 Regras de Administração Publica de
Confúcio).
Seguindo a evolução histórica, aparecem também:
- A Igreja Católica Romana – Aparece como organização mais formal, eficiente, com técnicas organizacionais e administrativas eficazes, exercendo influência sobre o comportamento dos fiéis e espalhando pelo mundo;
- Organizações Militares – a hierarquia de poder rígida e adoção de princípios e práticas administrativas nortearam as empresas e são comuns a muitas da atualidade.
Com o advento da Revolução Industrial, o crescimento acelerado e
desorganizado das empresas passou a exigir administração mais eficiente e que
possibilitasse o aumento da produtividade das empresas.
No século XX, surge a Teoria da Administração Científica com o Frederik
W. Taylor. Paralelo aos estudos de Taylor, Henri Fayol, defendia princípios
semelhantes na Europa, baseado em sua experiência na alta administração.
Têm-se então a Administração sendo estudada como uma ciência. E a partir
de então diversas outras teorias foram elaboradas e contribuíram para a sua evolução
até os dias atuais.
No Brasil a formação do Administrador só tomou destaque em meados da
década de quarenta, com a instalação das primeiras escolas técnicas em São
Paulo. Na década de cinquenta, a chegada do movimento industrial no país
trouxe com as novas empresas vindas do exterior, técnicas administrativas mais
modernas e muitas desconhecidas pelas empresas brasileiras. Dessa forma, tais
organizações necessitavam de novos profissionais na área de gestão, devido a tais exigências.
Em 09/09/1965 a profissão foi oficializada no Brasil.
Fazendo um comparativo entre administração do passado e a atual é
possível verificar as diversas mudanças no papel do administrador. Antes o
gestor necessitava de competências relativamente básicas para dirigir a
organização. A empresa poderia ser vista como um todo cuja responsabilidade de
tomada de decisão cabia apenas ao administrador.
Atualmente, administrar é um desafio, pois é necessária a coordenação e
controle não somente os departamentos de RH, finanças, produção, marketing e
demais. Questões relativas à sustentabilidade, a responsabilidade social, o
trabalho em equipe, o papel do administrador como líder, faz com que o
administrador desenvolva competências múltiplas para uma gestão eficiente.
A
era da informação, o avanço tecnológico, o desenvolvimento econômico da
sociedade, a abertura de fronteiras mercadológicas, culminam no aparecimento de
novas empresas e consequente crescimento da competitividade. Daí o conceito de estratégica torna-se fundamental para a permanência nesse mercado.
A
inovação é a palavra-chave no mercado globalizado. Concomitante, o gerenciamento de
relacionamento com o cliente é a essência da administração, uma
vez que os consumidores estão mais exigentes com o produto ou serviço ao qual adquirem.
Diversas outras questões poderiam
ser elencadas nesse texto e que dariam páginas e mais páginas, porém
finalizamos aqui com o vídeo abaixo do headhunter Marcelo Cuellar e deixamos aberta a reflexão acerca do que
o mercado exige dos profissionais, cujas habilidades muitas vezes nem mesmo são
“valorizadas” no que se refere ao piso salarial e oportunidades de atuação nas
empresas brasileiras. Cabe aqui mais uma discussão, porém deixaremos para os
próximos capítulos.
Você S/A: O profissional que o mercado quer
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