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domingo, 20 de fevereiro de 2011

Os 7 Maiores Pecados dos Novos Empreendedores

Seu primeiro ano cuidando do próprio negócio vai ser um grande aprendizado. Não importa o quão cuidadoso e sábio você tente ser, os erros vão acontecer. Acostume-se com isso.
Ainda assim, se você mantiver a mente aberta e prestar atenção nas vozes da experiência, pode escapar de muitos dos mais comuns tropeços. Aqui estão os sete erros mais frequentes que os novatos cometem ao abrir empresas e alguns conselhos para pular a fogueira.

Erro 1: Dirigir sem uma rota
Você sempre ouve que os empresários precisam ter “paixão” para ter sucesso, a tal força de vontade. Bem, o entusiasmo é valorizado além da conta. Para aumentar as chamas da nova empresa, você precisa de mais do que energia. Você precisa de um plano.
Dedique tempo suficiente para investigar por completo seu mercado, seus clientes, seus concorrentes e outros pontos básicos com um bom modelo de negócios. Concentre-se em responder a uma pergunta aparentemente simples: como você vai ganhar dinheiro?
Como caso de estudo de erros, Tim Berry, presidente de uma empresa de softwares, aponta as videolocadoras que vemos por toda parte, que abrem e fecham em tempo recorde. Geralmente, o proprietário idealista aluga o espaço logo de cara. Assim, ele assume uma despesa mensal antes de abrir as portas. Depois, ele gasta seu dinheiro com uma elaborada decoração, esquecendo-se do custo de caixas registradoras, softwares e sinalização da loja.
Quando chega o momento de comprar estoque, o proprietário está sem dinheiro. A locadora é aberta com uma linda decoração e um péssimo estoque. Não sobra um centavo para propagandas. Antes de terminar o ano, a loja é “comprada por uma rede de locadoras que sabe o que está fazendo”, conta Berry.
Lição: não largue seu emprego fixo se não tiver um plano.
Erro 2: Vender a preços muito baixos
Peça a uma criança para escolher entre 12 pedrinhas de vidro e um diamante e ela vai pegar as pedrinhas. Novos empresários são assim. Eles caem na lenda da quantidade em vez de qualidade. Eles acham que preços superbaixos vão ser o combustível dos negócios e que eles vão ficar milionários. Mas não funciona assim.
“Novos empresários são famosos por colocar preços muito baixos nos seus bens e serviços”, afirma Linda Hollander, autora de “Bags to Riches” (Bolsas para ricos, ainda sem tradução no Brasil), um livro sobre pequenas empresas para mulheres. “Isso os condena a uma vida inteira de preocupação com dinheiro. Ora, mesmo quando recebem pedidos, não ficam felizes porque não têm lucro suficiente com as vendas.”
Antes de colocar os preços nos produtos, faça as contas. Calcule os custos fixos e variáveis. Pesquise os preços usados no mercado e os preços competitivos. Desenvolva um plano de marketing diferente (alguns chamam isso de proposta de vendas única). Descubra a margem de lucro de que você precisa para ganhar dinheiro. 

Lição: não venda diamantes pelo preço de pedrinhas de vidro.
Erro 3: Abrir um negócio só pela emoção de fazê-lo
Empresários tendem a ser pessoas que enxergam além, visionários, corajosos, amantes da emoção. Quanto mais precisam trabalhar nos detalhes, mas ansiosos ficam. Assim, eles frequentemente inventam uma crise só para entrarem no jogo de novo e sentirem a adrenalina da aventura.
O tédio vivido por empresários é o assassino oculto de pequenas empresas aparentemente saudáveis. A finalidade de uma empresa é gerar dinheiro. Se você só sente vivo pulando de um penhasco, vá praticar esportes radicais.
Lição: não abra uma empresa só para ter emoção em sua vida.
Erro 4: Não saber nada sobre propaganda
Novos empresários raramente planejam (ou reservam orçamento) para propagandas por pensam ser um gasto desnecessário. Ou, completando o erro, confundem propaganda com vendas.
“A propaganda preocupa-se com as vendas de amanhã. As vendas são só as vendas de hoje”, explica Rob Gelphman, diretor de uma empresa de marketing. “Você não pode ir do planejamento para as vendas sem passar pela propaganda.”
A base desse erro é a falta de experiência sobre como prolongar o ciclo normal de vendas. Os empresários geralmente contratam a equipe de vendas primeiro. Mas a primeira contratação, seja como funcionário fixo ou como consultor, deve ser de um especialista em marketing para espalhar a notícia. Depois chega a hora de enviar a equipe de vendas.
Veja aqui como fazer um planejamento de marketing online para sua pequena empresa.
Lição: não tente fechar contratos antes de espalhar sua mensagem.
Erro 5: Ser amigo em vez de chefe
Ao abrir um negócio, todo mundo trabalha em três ou quatro funções, sete dias por semana. Parece haver poucos motivos para ser impositivo ou se preocupar demais com procedimentos de gerenciamento.
Quando as pessoas abrem uma empresa, os processos são criados por acidente ou conforme forem necessários. Os problemas são resolvidos usando o bom senso e a tentativa e erro à medida que a empresa cresce. Porém, em algum momento, a capacidade de resolver problemas mais complexos e misteriosos com esses métodos começa a falhar. Eventualmente, eles deixam de funcionar.
Você é o responsável. Você é que deve definir as expectativas e desenvolver os procedimentos, ou designar alguém para fazer isso.
Sem políticas definidas para o desempenho no emprego, a contratação e a demissão, as férias, as licenças, os benefícios, as compensações, as promoções e o resto, sua nova empresa estará vulnerável a problemas legais e baixo moral. No final das contas, os negócios vão sofrer. Um manual da empresa pode ser um simples memorando de uma página.
Lição: não abra mão da autoridade.
Erro 6: Gastar todo o seu capital
Novos empresários subestimam muito suas necessidades financeiras. Geralmente, proprietários sem experiência gastam demais no início, comprando mais móveis, tecnologia ou materiais de escritório ou contratando muito mais executivos e especialistas do que precisam para começar a trabalhar.
Novos proprietários não percebem que poucos clientes pagam imediatamente. Assim, mesmo quando as vendas são imediatas, o dinheiro fica apertado. Ao administrar o fluxo de dinheiro, é útil ter um programa de contabilidade.
Depois de calcular o orçamento pessoal e o orçamento dos negócios, que possam sustentar a empresa até que as finanças estejam equilibradas, some pelo menos 50%, sugere John Reddish, consultor de gerenciamento especialista em crescimento. “Isso é a administração de riscos.”
Lição: não seja descuidado com o dinheiro.
Erro 7: Não dar atenção para as pessoas que você ama
Novas empresas precisam de 80 a 100 horas de trabalho semanais e sistemas de suporte sérios. Elas também precisam de dedicação de tempo significativa e sacrifícios financeiros, coisas que podem causar tensão em relacionamentos.
Esse comprometimento não é só seu. Você precisa da participação constante da sua família e dos seus amigos. Dedique tempo e dinheiro também para a família e as pessoas queridas.
Lição: não deixe um lançamento gerar arrependimentos para a vida toda.

 
No final, muitos erros acontecem porque novos empresários insistem em fazer tudo sozinhos. Em vez disse, analise o que você faz melhor e tente delegar o resto ou contratar pessoas com as especialidades que você não tem. Quando acontecer um erro inevitável, lembre-se do provérbio: aprenda com seus erros.


Joanna L. Krotz é especialista em marketing e gerenciamento para pequenas empresas. Ela é gerente da editora Muse2Muse Productions, de Nova York.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Mercadante quer incluir empresas de lucro presumido na Lei da Inovação



O ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, ao participar da posse do novo presidente da Finep, Glauco Arbix, reiterou a necessidade de revisão da Lei da Inovação, regulamentada em 2005. Segundo ele, ao contemplar apenas as empresas de lucro real, a Legislação comete uma injustiça com a maior parte das companhias, produtivas, usuárias do regime de lucro presumido.

Medida, se sair, beneficiará o setor de TIC, em especial, o mercado de software. Ideia do MCT é negociar essa mudança com a Receita Federal o quanto antes. "Mais de 96% das empresas ficam de fora do raio da Lei de Inovação. Temos que rever o marco legal. A lei de Informática, que não é voltada para inovação, responde por 2/3 dos investimentos na área. a Lei do Bem também. Temos que aperfeiçoar e, rápido, a Lei de Inovação", sustentou Mercadante.

Com relação à Finep, Mercadante reiterou os seus planos de tornar a agência de fomento numa instituição financeira atenta à inovação. "Temos que capitalizar a Finep para termos uma interação maior com inovação. O Brasil precisa avançar", destacou. O ministro da Ciência e Tecnologia aproveitou o evento para cobrar uma maior participação das empresas privadas junto à inovação.
O índice nacional - 0,65% - fica bem abaixo do repassado para a área em outros países e a intenção é chegar a 0,9% num período de quatro anos. "Muitas empresas preferem, hoje, importar a investir em produtos locais. Também não querem ter profissionais capacitados em seus quadros porque eles saem caro. Temos que reverter este cenário. O Brasil não pode ficar atrás nessa corrida", sentenciou ainda Mercadante, durante o seu discurso. O Ministro, apesar do prometido, não concedeu entrevista coletiva à imprensa, alegando outros compromissos.

Ao falar de mudança no marco legal da Lei de Inovação, o ministro da Ciência e Tecnologia atende a um pleito antigo do empresariado. Em agosto do ano passado, por exemplo, a Confederação Nacional da Indústria entregou ao presidente Lula uma série de reivindicações, entre elas, a flexibilização das regras para liberar recursos voltados à inovação.

A lei de Inovação Tecnológica foi sancionada pelo presidente Lula em 2 de dezembro de 2004, após ter sua aprovação concluída no Congresso Nacional. As normas foram organizadas em torno de três eixos: a constituição de parcerias entre as universidades, institutos tecnológicos e empresas; o estímulo à participação de institutos de ciência e tecnologia no processo de inovação; e o estímulo à inovação na empresa.

Mas, na prática, acabou não surtindo o efeito desejado. Isso porque, hoje, conforme o próprio ministro reconheceu as companhias acabam utilizando outros mecanismos, entre eles, a Lei do Bem, sancionada depois para conseguir os incentivos fiscais. E a interação Universidade/Empresa não andou conforme o planejado, uma vez que os ruídos tradicionais se mantiveram entre as partes.

Fonte: Convergência Digital-Uol